Archive for 14/04/2009

Quarto texto escolhido

Meninas, não esqueçam que estamos chegando ao finalzinho de nossa promoção de participação. Já estamos escolhendo e publicando os textos que estão chegando. Vamos sortear um kit de make-up oferecido por uma leitora muito lenda, a Mile lá do Rosa Prata. Já escolhemos 4 posts lindos, faltam somente two more. Vamos lá, participar  ? Sorte a todas.

O Significado da Borboleta

A borboleta possui diversos significados nas diferentes culturas. Mas está sempre associada aos processos de mudança, metamorfose, transformação, viagem, libertação, morte e renascimento.
Ela está relacionada à Alma, ao Espírito, ao Sopro Vital – à individualidade que possuímos enquanto seres.
A borboleta nasce lagarta. Rasteja pelo chão e conhece o mundo sob esta perspectiva. Vive desta forma até que seja chamada pela Natureza e compelida a iniciar o processo em busca de si mesma e de seu estado final.
Envolve-se numa pupa, torna-se crisálida e fica alheia ao mundo, voltada para si mesma, sofrendo transformações físicas que a prontifiquem para o momento de saída do casulo e a nova vida a seguir.
Luta para sair do casulo. Suas asas, ainda enrugadas, não lhe permitem o vôo imediato. De repente aprende a voar e passa a ver o mundo sob uma nova perspectiva: enxerga o chão, onde outrora viveu, agora de cima. E aprende novamente a lidar com seu novo ambiente, já neste momento, apropriada de céu e terra.
A trajetória de nossa vida pode ser comparada ao processo da borboleta. Nascemos com certas características, passamos por situações que nos propiciam aprendizado e lapidação do nosso estado e estamos sempre em busca de nos tornarmos melhores – voando em todas as direções com asas multicoloridas.
Mas esse processo não é tão uniforme assim. A metamorfose da borboleta possui início, meio e fim. A nossa parece cíclica, uma vez que passamos por várias situações em que sentimo-nos lagartas, tornamo-nos crisálidas e depois lindas e livres borboletas, donas de céus e terras.
Aprendemos a conhecer nossas potencialidades, buscamos adaptação ao nosso habitat, nos voltamos para nós mesmos, procuramos a reflexão, articulamos idéias, tomamos decisões, partimos para ações, conquistamos mudanças efetivas…
Estamos sempre em transformação. No cotidiano de nossas vidas, enquanto espíritos em aprendizado, enquanto seres humanos que buscam ser melhores, na situação de análise de uma vida inteira ou das fases que vêm e vão o tempo todo.
Estamos a cada instante nascendo e morrendo. Olhando para nós mesmos e nos transformando. Trilhando a caminhada da nossa existência com o compromisso de nos tornarmos melhores, livres, com imensas asas coloridas dominando a nós mesmos, céus e terras.

Texto enviado por Priscila Sganzerla

14/04/2009 at 3:00 pm 1 comentário

Um convidado especial

Bom, a Mi se despediu da gente depois de 4 semanas nos dando dicas ótimas de livros. E chegou a hora de apresentar o próximo convidadO(com o mesmo) da sessão Chá com letras. Graças as dicas da Mi aqui, ele chegou ao nosso blog depois de vê-la falando do seu livro. Isso mesmo, nosso próximo convidade, que fica com a gente por 4 sábados é o autor do livro “Memórias de um diabo de garrafa”, Alexandre Raposo.

Alexandre atendeu ao nosso convite, e sábado já entramos com um post dele falando um pouco sobre a vida de escritor. Ele também nos disse que é díficil falar sobre suas próprias obras, nosso pedido original. Então sugerimos que ele dê dicas de outros livros. Vamos ver o que esse moço pra lá de talentoso irá nos indicar!

Mas, o escritor também nos mandou um texto que redigiu a um tempo,e disse que postassemos quando desse. Por ele, descobrimos que hoje o nosso convidado está aniversariando. Pelo menos, é o que diz o texto. Deixo aqui em meu nome, no da Jê e de todos que acompanham o blog o nosso abraço e nossos desejos de felicidade  à você Alexandre. Será um prazer tê-lo conosco por esses próximos sábados!

NAT

 

 

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DATA NEFASTA

    Recentemente, procurando material para redigir um discurso-manifesto que pretendia desovar em meu aniversário de 51 anos — o Aniversário da Boa Idéia, que se aproxima — fiz uma pequena pesquisa a respeito do dia em que nasci. Pretendia brincar com os eventos importantes acontecidos naquele dia 14 de abril de 1958, em contraste com a total desimportância de meu nascimento.     
    Quanto mais pesquisava, mais coisa encontrava, e já imaginava um discurso hilariante, repleto de fatos relevantes em contraponto à irrelevância de minha vinda ao mundo, quando dei-me conta de que estava prestes a pôr tudo a perder. Em realidade, estava tentando ser ocorrente e espirituoso o que, definitivamente, não é o caso. Não há o que fazer graça aqui. A data, como dizem os personagens da atual novela das oito, “nada tem de auspiciosa”.
    Se eu fosse chinês, por exemplo, meus pais certamente tentariam subornar o escrivão local para adiantar (ou atrasar) em um dia a data de meu nascimento. Tudo isso porque, na China, tanto o número quatro quanto o catorze são tidos como de péssimo agouro por terminarem com a sílaba “si”, que quer também dizer “morte” em chinês. Pelo mesmo motivo, em muitos edifícios chineses os botões dos elevadores pulam do três para o cinco e do treze para o quinze.
    Já se eu fosse um antigo maia ou asteca, estaria ainda mais lascado. De acordo com o calendário desses povos, minha data de nascimento é 10 Chichan 3 Uayeb. Chichan, em maia, quer dizer cobra, um dia como qualquer outro. O problema é com o mês de meu nascimento, o tal Uayeb, também conhecido como deus A, de “Azarado”, freqüentemente retratatado como uma entidade alcóolatra e sexualmente pervertida que rege os Cinco Dias Nefastos que encerram cada período de dezoito meses do ano maia.
    Neste caso, meus país teriam de subornar o feiticeiro local para alterar minha data de nascimento em dois dias para frente — 12 Manik 0 Pop — ou quatro para trás — 6 Imix 19 Cumku. De outro modo, eu estaria condenado a uma existência miserável.
    Por sorte, nasci no ocidente, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, onde tais surperstições não vigoram. Aqui, o 14 de abril é apenas a data em que se comemora a integração pan-americana e os santos Tibúrcio, Valeriano e Máximo, três mártires dos primórdios do cristianismo. E se você não der crédito ao astrólogos — que falam horrores a respeito da hora de meu nascimento e das infelizes conseqüências de alguém ser do signo de Áries e ter o ascendente e a Lua em Peixes — não há por que se preocupar.
    Mas o lugar de meu nascimento tem lá a sua carga de mau augúrio. Não que seja um lugar desprivilegiado. Ao contrário. Gente muito ilustre nasceu por ali. Entre tantos, um de meus meu ex-editores, famoso etil-cartunista carioca, ilibado criador da contrapartida subdesenvolvida do Mickey Mouse, que gostava de dizer que nascera no Hospital dos Servidores do Estado, na Praça da Cruz Vermelha, na Lapa, e que pretendia morrer no outro lado da rua, no Hospital do Câncer, “porque nascer de um lado da praça e morrer do outro é o maior barato, uma coisa redonda…”
    Contudo, quando trabalhava na antiga, extinta e antológica revista Manchete, ainda nos tempos da Guerra Fria, descobri coisas a respeito daquela praça que me deixaram atônito. É que caiu-me em mãos uma brochura editada pela Força Aérea dos Estados Unidos, material ultra-secreto, vazado sabe-se lá através de qual fonte quentíssima, chamado “Alvos idéias e conseqüências imediatas da explosão de ogivas nucleares na Região Sudeste do Brasil no caso de uma guerra nuclear generalizada”.
    Não foi sem alguma consternação que descobri que a ogiva que transformaria minha cidade em churrasco seria lançada sobre um complexo hospitalar, no exato lugar onde eu havia nascido. Depois, pensando melhor, achei que aquilo pouco importava. Quando se lança uma bomba de hidrogênio sobre uma cidade, não se deve discriminar muito se o alvo é um quartel ou uma maternidade pública.
    Seja como for, o fato é que, com toda essa carga de mau augúrio, cheguei aos 51 relativamente inteiro. E nenhuma bomba nuclear caiu sobre a praça. Ainda não, pelo menos. Quanto ao discurso-manifesto… bem, pelo sim pelo não, após tudo o que descobri sobre a data, resolvi riscá-lo da agenda da festa substituindo-o por uma rodada extra de champanhe.
    É melhor deixar quieto…

Alexandre Raposo

 

14/04/2009 at 12:15 pm 3 comentários

Dicas de fotografia

Achei aqui, dicas de fotografia digital. Super bem explicado, fácil de entendeer e que vale a pena conferir. Eu resumi e trouxe aqui pra vocês, mas vale a pena conferir a matéria completa do Bruno Maestrini  no site Terra.

Para uma boa foto, é sempre bom levar em conta algumas “reginhas” básicas:

  • Enquadramento

Esqueça de usar sempre centralizado o seu objeto de foco. Ouse na posição dele. Busque novos ângulos, novas formas. Divida mentalmente  a tela da câmera  como um jogo da velha e tente “enquadrar” de uma forma mais interessante o seu foco. Normalmente, as intersecções das linhas são os pontos que mais chamam a atenção, logo, melhor para o seu foco estar.

  • Flash

Flash usado de forma errada por acabar com sua foto. Geralmente os flash de cãmeras compactas são muito fortes e costumam estourar a imagem. Sabe aquela coisa branca? então. Procure sempre que possível evitar usá-lo. Em shows por exemplo, já há bastante luz e usar o flash só vai causar um estrago na sua foto. Como o alcance do flash é minimo, o máximo que vai acontecer é dar ênfase as cabeças à sua frente.

O flash é pedido em ambientes escuros, quando você não pode evitar mesmo. Mas também é uma mão na roda pra dar efeitos naquelas fotos contr-luz. Sabe o sol de fundo e você querendo que a pessoa ou a coisa a ser fotografada seja apenas uma sombra? O flash é necessário aí.

  • Fundo

Cuidado para que o que vai ser fundo da sua foto não chame tanta atenção e tire o foco do desejado. E tenha um olho bem afiado para não causar efeitos desnecessários e feios e estragar sua imagem. Lembre-se, não é tudo que o Photoshop arruma…

  • Retrato

Quando for tirar fotos de pessoas, a aproximação é fundamental. O foco é a pessoa, não um pontinho em meio a uma paisagem.

  • Olhe nos Olhos

Fotografe sempre olhando nos olhos do fotografado. 

  • Fotos Verticais

Se o seu assunto tiver mais linhas verticais, como faróis, vire a câmera.

  • Luz, muita luz

Aproveite o quanto puder da luz natural do dia. Ela é a mais perfeita para as fotos. E se você tem luz, e não quer uma foto contra-luz, não use flash. Nunca.
Posicione-se sempre deixando a luz às suas costas,para aproveitar a iluminação  e seu foco não virar sombra.
Dia nublado também rende ótimas fotos, principalmente retrato.A luz difusa realça cores e suaviza contornos.

  • Cor

Experimente sempre as funções de cores da sua câmera, para conseguir o efeito que você quer. Nem sempre o indicado por ela, te dá uma foto boa. 

  • Experimente

E pra tudo nessa vida, experimentar, praticar é o melhor e único caminho para a perfeição.Leia o manual, releia quantas vezes preciso. Pergunte a quem sabe, teste, teste, teste. Aprendendo a dominar a luz e a sua câmera, o resto é o resto.

NAT

14/04/2009 at 9:16 am 1 comentário

Aline Zemuner, Originalmente Estilosa

Eu sou arquiteta, formada pela Belas Artes, mas fiz pós graduação em gerenciamento de obras – que é uma área de engenheiros. Trabalho em uma empresa de engenharia e lido com número, orçamentos, projetos, planejamento, obra. Quando comecei a faculdade de arquitetura jamais imaginei que caminhos iria seguir, mas acreditava, em meus modestos desejos, que faria projetos residenciais ou paisagísticos, trabalharia com criação, decoração, design de móveis, enfim, tudo isso que faz parte do glamour arquitetônico. No fim, a vida sempre nos faz seguir caminhos diferentes e hoje me vejo aqui, cercada de engenheiros e números, deixando a criatividade somente para as tarefas do cotidiano. E é aí que entra a moda e meu blog, A casa está cheia de flores (http://lilyzemuner.blogspot.com/). Já que, de uma certa forma, abri mão daquilo que é o encanto da arquitetura, ou seja, criar e misturar cores e formas, encontrei (sem querer) na moda a forma de expressar tudo isso. Moda sempre foi algo que me despertou interesse, motivada pelo lado consumista mesmo, eu confesso. Mas se eu gosto tanto, porque não me aprofundar?

O blog surgiu mais ou menos por esse motivo, porque eu queria conhecer mais, entender melhor. Aprendendo acabei ensinando, ainda que essa não fosse minha intenção. Hoje recebo e-mails de pessoas pedindo dicas, onde comprar determinada peça de roupa ou sapato, como usar determinado tipo de roupa ou calçado e etc. Acabei tornando o blog um momento de distração que ocupa muito de meu dia. Nas pesquisas, posso criar, brincar com cores e tendências, além disso, mostro o look que estou vestindo todos os dias, baseada sempre nessas pesquisas diárias, isso tudo sempre utilizando marcas de fácil acesso, as chamadas populares (Renner, C&A, Marisa…). Conheço a opinião de diferentes pessoas, de diferentes idades e nacionalidades, e isso me enriquece muito. Fiz grandes amigos através do blog. Aprendi bastante também. O que começou apenas como brincadeira hoje se tornou algo que me dá muito prazer e que, na medida do possível, eu levo muito a sério. Acho que hoje eu sou uma engenheira dos números e uma arquiteta da moda! E sou bem feliz assim.

Além do blog onde falo sobre moda, arquitetura e decoração) também tenho um blog-brechó (http://brechocasadamaejoana.blogspot.com/) onde vendo algumas peças de roupas que não uso mais, mas estão em ótimo estado. É uma forma de manter o armário sempre atualizado e reciclado. E, por último, tenho um blog-lojinha (http://lojinhaacasadamaejoana.blogspot.com/) , onde vendo peças de artesanato e também de moda produzidas por mim e pela minha mãe.

Para começar minha semana por aqui escolhi um look nada convencional mas que tem três ítens chaves que eu amo e definem bem meu estilo: meias coloridas, trench coat / vestido e sapato oxford. Eu sou, definitivamente, um ser do inverno.

Espero que gostem e acompanhem os outros looks da semana.

Grande b-jo.
Lily

 http://lilyzemuner.blogspot.com/

14/04/2009 at 7:00 am 14 comentários


Puxem a cadeira, sentem-se, a água do café ainda está fervendo e enquanto isso vamos juntas trocar figurinhas sobre o fazer sem o saber.

Dia-a-Dia

Passou, mas está aqui!

Já passaram por aqui...

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