Archive for 18/04/2009

Bolsas, bolsas…

Então, já começaram a pensar em como farão as suas fotos para o SORTEIO aqui do Creative??
Não??? Então pense menina..eu não iria querer perder a chance de concorrer àquele organizador de bolsas maravilhoso de lindo da D. Fifi.
Como não posso participar, nem eu e nem a Jê, fizemos fotos para incentivar e inspirar vocês.

 E convidamos a Fernanda França, que está sempre postando aqui com a gente, para enviar uma foto bem legal com sua bolsa. Olha aqui.

 Agora, pra te cutucar caso a preguiça esteja batendo, vejam só o que poderão perder se não nos mandar a foto logo???

 Lembrando que vocês têm até o dia 24 à meia noite pra enviar o link com a foto nos comentários desse post AQUI.

NAT

18/04/2009 at 2:30 pm 1 comentário

Aprendendo fotografia

Quando pensamos em aprender a fotografar, a primeira coisa que nos vem à cabeça é fazer um curso. 
Sim, realmente é onde podemos aprender mais sobre truques, macetes, luz boa, luz ruim, flash, foco, etc… 
Mas… e se não tiver um curso de fotografia na sua cidade, ou se a tão falada crise estiver te impedindo de se jogar em um bom curso?? A resposta é simples: LEIA E PRATIQUE!
 
O primeiro “livro” que você deve ler, você já tem em casa, que é o manual da sua câmera. Lendo o manual com atenção, e com a câmera ao lado, pra ir praticando o que se fala ali, já é um grande passo pra você se entender com ela, e poder explorar tudo que ela te oferece (e que na maioria das vezes não usamos, justamente por não saber que existem tantos recursos!)
 
Depois, temos algumas revistas ótimas, que ensinam várias coisas, além de nos deixarem por dentro de cursos, eventos, preços de equipamentos… E por fim, os livros, que muita vezes nos ensinam até mais do que um curso presencial (dependendo do curso e do seu professor, é claro; eu por exemplo, comecei – e não acabei! – um curso onde o professor dizia não ter câmera digital, e não saber mexer em uma, já que ele só trabalhava com câmeras de filme… e pasmem, isso não foi na década passada, foi agora, em 2008…)
 
Bom, mas antes de citá-los, quero deixar claro que o que vou colocar aqui é minha opinião pessoal, não quer dizer que seja a melhor revista, ou os melhores livros. De qualquer maneira, são coisas que eu acho que valem a compra!
 
REVISTAS:
Fotografe Melhor – http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=28
 
Técnica e prática – http://www.europanet.com.br/site/index.php?cat_id=1157
Essa, na verdade, é como se fosse um curso; a cada edição, eles abordam assuntos diferentes, como fotos PB, fotos em estúdio, books, etc, e no final terão abordado toda a fotografia de um modo geral.
 
 
LIVROS:
Making Of Fotografia (Newton Cesar e Marco Piovan)
http://www.submarino.com.br/produto/1/21233751/making+of:+revelacoes+sobre+o+dia-a-dia+da+fotografia
Foi o primeiro livro que comprei depois que passei a me interessar mais por fotografia, e acho perfeito! Além das dicas básicas, os autores falam sobre o mercado de trabalho para os fotógrafos e, no final, tem entrevistas legais com vários profissionais renomados.
 
O novo manual de fotografia (John Hedgecoe)
http://www.submarino.com.br/produto/1/21403264/novo+manual+de+fotografia,+o
Sobre esse, só digo 3 palavras: TEM QUE TER!
 
Guia completo de fotografia (National Geographic)
http://www.travessa.com.br/GUIA_COMPLETO_DE_FOTOGRAFIA/artigo/7d7e4bbe-80d5-4310-b8b9-a1bf912a61b4
Também imperdível!
 
Fotografia de casamento (Marcos Andreoni)
http://www.submarino.com.br/produto/1/21361630/fotografia+de+casamento
Para quem curte fotojornalismo e, óbvio, fotografar casamentos.
 
Fotografia digital sem mistérios (Altair Hoppe)
http://www.submarino.com.br/produto/1/1055150/fotografia+digital+sem+misterios
 
O guia completo da fotografia digital (Michael Freeman)
http://www.travessa.com.br/O_GUIA_COMPLETO_DA_FOTOGRAFIA_DIGITAL/artigo/bb330b09-0561-4484-a1fa-037973024587
 
Espero que tenham gostado, e que aproveitem essas dicas de alguma forma! 
Eu A-D-O-R-E-I escrever sobre isso, porque é uma soma das minhas 2 grandes paixões: fotografia + leitura!

Beijos,
Carla Pascual

18/04/2009 at 10:30 am Deixe um comentário

Vida de escritor

As meninas pediram que eu escrevesse um post falando de minha carreira de escritor. Incauto, aceitei a tarefa sem me dar conta de quão difícil é falar de si mesmo sem parecer pretensioso, falsamente humilde, prolixo ou burocrático. Falar de si mesmo na medida certa e ainda assim divertir o leitor não é fácil, mas vá lá. Rapidinho, que é para não enjoar: em meus vinte e cinco anos como escritor profissional trabalhei com todo tipo de texto que se possa imaginar. Fui revisor de bulas de remédio, copidesque de registros de patentes, copilador de cartas eróticas de leitores e redator de entrevistas, reportagens e outras matérias relativamente sérias publicadas na grande imprensa. Quebrei a espinha consertando grandes porcarias literárias e dando jeito em textos irrecuperáveis que, no entanto, acabavam se transformando em retumbantes bestsellers. Tinha especial habilidade parar escrever teses de mestrado para gente que deveria estar no primário, ou para redigir discurso de candidatos a cargos públicos que deveriam estar na cadeia.

Durante a minha carreira, representei todos os papéis e comi em todos os restaurantes da empresa. Ombreei com os gráficos na cantina do subsolo e com os imortais de mentirinha — de lá para cá já morreram vários — no salão de jantar da cobertura, com vista panorâmica da baía.

Nesses anos de literatices, escrevi vários livros, fossem em meu nome, no de outros, ou sob pseudônimos. Todos estes livros foram muito bem recebidos pela crítica e um sujeito de certo jornal interiorano chegou a farejar flatos de Machado em um de meus romances menos obscuros. Animados por tais augúrios, meus editores insistiram em continuar a publicá-los. No embalo, lançaram-me dois romances históricos, um livro de contos de ficção-científica e um manual de redação para vestibulandos desesperados, afora muita miudeza que agora não vem ao caso.
Corajosos os editores.

O público, porém, parece não ter caído na conversa e todos os meus livros acabaram se perdendo no grande buraco negro da indiferença humana.
Não me queixo. Tive as minhas quinze linhas de fama. E, cá entre nós, convenhamos, depois do advento do sistema Cameron, não há quem dê conta de ler tanto livro jogado no mercado.

Hoje, embora já não escreva tanta coisa de minha autoria, tornei-me um bem sucedido tradutor de deliciosos romances de suspense. Vez por outra, faço umas matérias de turismo para uns malucos na Flórida que adoram os meus textos. E sempre aparece um político analfabeto com o vernáculo estropiado precisando de ajuda. E a gente vai levando.

Ah, sim. Recentemente, passadas as tempestades, mudei-me para um sítio encravado no meio da mata, no topo do Maciço do Couto, na Serra do Mar, onde, quem sabe, talvez finalmente retome o romance inacabado que espera já há tanto tempo na gaveta. A foto que ilustra a matéria tem sido meu local de trabalho preferido nos últimos três meses.

Beijos a todas!
Alexandre Raposo

18/04/2009 at 8:00 am 1 comentário


Puxem a cadeira, sentem-se, a água do café ainda está fervendo e enquanto isso vamos juntas trocar figurinhas sobre o fazer sem o saber.

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